Dreno em Cirurgia Plástica

O dreno mais comumente utilizado em cirurgia plástica tem como princípio funcional a coleta por meio de aspiração com pressão negativa.

O dreno é constituído basicamente de um cateter e um coletor. O cateter tem uma porção interna e outra externa.

A porção interna fica abaixo da pele e junto a área operada para realizar a coleta de qualquer tipo de conteúdo líquido. Esta porção interna apresenta pequenos furos que facilitam a coleta de líquidos.

A porção externa normalmente emerge pela pele por um pequeno orifício próximo à área cirúrgica e vai se conectar a um coletor. Este coletor exerce pressão negativa neste sistema resultando na aspiração de conteúdos líquidos da área cirúrgica.

Há drenos que podem utilizar outras tecnologias associadas, tal qual a capilaridade que aumenta a capacidade do cateter de captar as secreções.

Os drenos podem ser feitos de plástico ou silicone.

A indicação do dreno está atrelada ao tipo de cirurgia, às condições clinicas do paciente e a critérios intraoperatórios.

Assim, não são todas as cirurgias plásticas que utilizam dreno, mas há outras que normalmente necessitam de dreno.

Cirurgias como abdominoplastia, mamoplastia e ritidoplastia geralmente tem indicação de c olocação de dreno. Outras cirurgias como rinoplastia, otoplastia e blefaroplastia não necessitam de dreno.

A lipoaspiração na maioria das situações não utiliza o dreno, mas há cirurgiões que, em certas circunstâncias, podem optar pela sua colocação.

Portanto, a utilização do dreno na plástica apresenta grande importância para evitar o acumulo de secreções que possam levar a uma nova intervenção cirúrgica ou prejudicar o resultado da cirurgia, e sua indicação segue critérios técnicos e características da rotina de cada cirurgião.